“Ninguém é uma ilha. Alguém até pode, em determinados momentos da vida, ‘estar ilha’. Não conseguiremos jamais ficar constantemente isolados do resto da humanidade, pois o estar só contrapõe-se ferrenhamente ao estar-com, desde o momento em que somos gerados e ficamos no ventre (estar com a mãe) até o momento em que nascemos efetivamente e continuamos dependentes dela ou de outro alguém para as necessidades mais básicas da sobrevivência”.
A afirmação de Remisson Aniceto reforça a tese de que a vida é uma grande rede de vidas ligadas à grande vida, fonte de toda a criação. Sempre haverá alguém precisando de alguém. Há pessoas caladas que precisam de alguém para conversar. Há pessoas tristes que precisam de alguém que as conforte, pessoas tímidas que precisam de um incentivo para soltarem seus dons, pessoas sozinhas à espera de uma companhia, pessoas com medo que precisam de segurança para se libertarem de seu clausuro, de alguém para lhes estender a mão e acolhê-las confiantes.
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Há pessoas fortes que precisam de alguém que as levem a usar a sua força da melhor maneira, pessoas habilidosas que precisam de uma oportunidade, pessoas escondidas em suas conchas, que precisam ser descobertas para mostrarem a pérola que há em seu interior.
Pessoas impulsivas, agressivas, que precisam de alguém que as faça ver no espelho da vida o quanto se transformam quando perdem seu equilíbrio, seu auto controle. Querendo ou não, todos somos dependentes uns dos outros, alguns mais, outros menos, mas ninguém é uma ilha. Estamos sempre conectados. O problema é quando nos desconectamos, principalmente de nós mesmos. Crescer sem deixar morrer a criança que um dia existiu em nós, pode ser um bom ponto de partida.
Como escreveu Antoine de St. Exupéry, “os adultos nunca entendem nada sozinhos, e é cansativo para as crianças ficar sempre e a toda hora lhes dando explicações”. O aprendizado da vida é uma longa estrada. Ajudando-nos uns aos outros aprendemos mais, e vamos mais longe. Agora e depois.
Dirigentes cristãos
Em decisão inédita, a ADCE, Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas, Regional de Santa Maria, escolheu um casal como “Dirigentes Cristãos do Ano”. Todos os anos é escolhido alguém que represente os princípios da entidade no campo empresarial, social ou pessoal. A indicação de Vitor e Tânia Moreira foi um reconhecimento a um exemplo de superação, companheirismo e compromisso cristão. Quando Vitor perdeu a visão, aos 30 anos, Tânia e a família foram decisivas para seu retorno ao mercado de trabalho.
Com os filhos Fábio, Fabiano e Victor Hugo, divide a condução de suas empresas, no ramo da construção civil e da revenda de automóveis. No campo social, é fundador e presidente da Casa de Apoio D. Odete (homenagem a sua mãe), que acolhe no contraturno escolar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, na Vila Jardim Berleze. Tânia, hoje aposentada, foi professora e diretora de escola na Rede Municipal de Ensino. A distinção de Dirigentes Cristãos do Ano será conferida ao casal em jantar de encerramento do ano da ADCE, dia 19 de novembro, no Itaimbé Palace Hotel.
Capital nacional dos free shops
Empresário santa-mariense da construção civil, em viagem a serviço, ficou impressionado com os benefícios que os free shops trouxeram para Uruguaiana, em arrecadação e atração turística. A cidade soma a maior quantidade de lojas francas abertas no pais, à frente inclusive de Foz do Iguaçu (PR). Em 2023, 40% do volume de vendas em free shops de fronteira terrestre no país foi realizado em Uruguaiana, contra 60% do restante de todas as demais cidades do Brasil com operações instaladas. Dos 10 estabelecimentos operantes na cidade, 9 são de famílias uruguaianenses, garantindo atualmente mais de 500 empregos diretos. A terra da Califórnia da Canção Nativa, agora é também a “Capital dos Free Shops do Brasil”.
O custo dasaúde mental
Gastos com saúde mental atingem as finanças de pelo menos 35% das famílias brasileiras, revela pesquisa da Serasa. A ansiedade e o estresse são os dois casos mais comuns. Estudo “O Impacto das Finanças na Saúde Mental do Brasileiro” investiga a conexão entre dinheiro e emoções. 55% já passaram por problemas de saúde mental e dificuldades financeiras. Para entender as conexões entre dificuldades financeiras e problemas de saúde mental, investigando a relação entre emoções e dinheiro, a Serasa ouviu 1.766 consumidores de todo o país.
Segundo o estudo, produzido pelo Instituto Opinion Box, despesas com assistência psicológica já ocupam a sexta posição nas prioridades de gastos das famílias brasileiras, à frente de custos com automóveis e educação. Complicações com dinheiro afetam a qualidade de vida, aumentam a ansiedade, diminuem a autoestima e reduzem a qualidade do sono. Uma boa reflexão para o ‘Setembro Amarelo”, mês de prevenção ao suicídio, cujo tema deste ano é “Se precisar, peça ajuda”.
Samba Tchê
Escola de Samba Vila Brasil promove neste domingo, dia 8 de setembro, às 16h, em sua quadra, na Rua Aristides Lobo, 800, mais uma edição do “Samba e Pagode Solidário” e o “1° Samba Tchê”, em homenagem ao Mês Farroupilha. O ingresso custa R$ 5 e 1 litro de leite. Apesar de a cidade não ter o tradicional Carnaval de Rua há muitos anos, escolas como a Vila Brasil e a Unidos do Itaimbé vêm se mantendo ativas na defesa desta importante cultura popular.
Arte Espírita
O Lúmina Grupo de Arte, apresenta dia 15 de Setembro, às 20h, no Theatro Treze de Maio, a peça espírita Reminiscências do Passado. O convite antecipado (até este sábado, dia 7), custa R$ 25, e a partir de segunda-feira, o valor será R$ 50. Contatos poderão ser feitos pelo WhatsApp (55) 9998-0510, com Gabriel Bellinaso Brasil.
A vida continua, nesta e em outras dimensões.